quarta-feira, 25 de abril de 2007
Aula 17 - Ideologia
"Maioria dos brasileiros apóia pena de morte"
Há algumas semanas, o mesmo Datafolha havia atestado o aumento da "percepção" da violência pela população, principal problema brasileiro na opinião de 31% da população.
A matéria da Folha credita o aumento da "mobilização popular e a repercussão na mídia do tema insegurança pública" ao assassinato do menino João Hélio Fernandes, em fevereiro.
Os dados das duas pesquisas Datafolha demonstram que a elevação da preocupação nacional com a violência e a aprovação maior da pena de morte coincidem com a hiperexposição do assunto na mídia.
Poder coercitivo
Mas não é só isso. Esse alarmismo midiático em torno da violência, alimentando na população o desejo daquilo que Fernando de Barros e Silva chamou de "justiça justiceira" ["Show de violências", Folha de S.Paulo, 26/3], só ocorre porque o menino João Hélio Fernandes era branco e filho de uma família de classe média.
Crianças, adolescentes e jovens morrem todos os dias nas periferias das grandes cidades brasileiras. Mas essa verdadeira tragédia é quase ignorada, porque essas crianças, adolescentes e jovens morrem nos morros, são pobres e têm a cor da exclusão. Nas palavras de Gilberto Dimenstein, são "seres humanos quase invisíveis". Essas mortes não aparecem no Jornal Nacional nem causam comoção nas pessoas.
A paz real será impossível enquanto não se mudar essa estrutura cruel e excludente da sociedade, enquanto pensarmos na paz apenas como fruto do poder coercitivo do Estado e enquanto continuarmos relegando tantos brasileiros ao esquecimento.
Aula 16 - Folga!
Aula 15 - Palestra Virtual
Desenvolvimento Tecnológico e Degradação Humana!
Foi-se o tempo em que a melhor câmera, o melhor satélite e o melhor formato de fita eram condições indispensáveis para que tivéssemos um jornalismo de qualidade. A internet trouxe a rapidez e, com ela, um novo conceito de qualidade para o jornalismo.
Qualidade estética acaba ficando em segundo plano quando o importante é o tipo de informação e a maneira como temos acesso a ela. A TV de plasma pode ter milhões de cores e pontos de definição, mas continua sendo antiquada e estática como a TV convencional. As tecnologias do futuro são as portáteis e é essa tendência que faz com que telefone celular, câmara de fotografar e gravar, palm top e aplicativos se unam num só aparelho. Essa convergência é um sucesso.
Cada vez mais pessoas estão sendo atingidas por essas novidades. O uso do MP3 player, do MP4 ou dos iPods são provas incontestáveis da popularização desses eletrônicos. Aparelhos infinitamente mais interativos que a TV ou o jornal e que, mesmo carregando arquivos de áudio ou vídeo compactados, fazem a alegria dos consumidores. A receita para desfazer esse aparente paradoxo é a interatividade e a portabilidade dos conteúdos.
No jornalismo, esse movimento não é menor. A visão de que a qualidade estética atrai o espectador vai ficando para trás. Com pessoas comuns sendo capazes de registrar imagens e sons com seus celulares, o espetacular deixou de ser monopólio da mídia e passou às mãos de cada cidadão.
Certo...concordo com a tecnologia, com o avanço e a capacidade do ser humano de criar coisas novas.Mas onde vamos parar com isso?? Não adianta apenas criar..precisamos mais que tudo é sermos humano, no sentido de usarmos essa inteligência que possuímos para ajudar o próximo.Estamos pensado muito no lado "tecnológico" e pouco no lado "humano" dos seres vivos.Acaabaremos em pouco tempo com tudo que possuímos e construímos.Pensem nisso!
Comentem!
Beijos
O "direito à vida" na imprensa.
Mas foi sua sugestão de convocar um plebiscito – a exemplo daquele realizado em Portugal – que chegou à grande imprensa cercada de polêmica, sobretudo porque acompanhada da aprovação, na Comissão de Constituição de Justiça do Senado, de projeto de lei que prevê a realização de cinco consultas populares sobre outros temas, como a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Toda a argumentação de Temporão a favor do plebiscito foi feita partindo de um discurso de defesa do aborto como uma questão de saúde pública.
O aborto é um tema da pauta do movimento de mulheres a partir do final da década de 1970. Desde o "nosso corpo nos pertence" já houve diversas abordagens para a defesa da sua descriminalização – uma delas, a de que se os homens engravidassem o aborto não seria crime, foi reproduzida pelo ministro da Saúde em sua entrevista ao programa Roda Viva que foi ao ar na TV Cultura na segunda-feira (16/4/). Temporão talvez seja o primeiro homem público a defender um debate sobre aborto de forma tão consistente na política brasileira.
Em busca de explicar o inexplicável..
Uma pergunta que sempre incomoda – ou deveria incomodar – é aquela que busca a resposta de como populações inteiras foram coniventes com os desmandos e as atrocidades de um regime totalitário. O medo da repressão, sozinho, não é uma explicação plausível. Ele explica a omissão, mas não a delação sistemática de vizinhos, amigos e companheiros de trabalho. Uma, entre outras tantas explicações, diz respeito ao objeto comum de todos os artigos neste sítio digital: a mídia.
Logo após a Primeira Guerra, surgiram os primeiros estudos e, conseqüentemente, as primeiras teorias da comunicação. Estas procuravam compreender o alcance e o efeito dos meios de comunicação de massa na organização social e na psicologia dos indivíduos. É o período que ficou marcado pela metáfora de uma agulha hipodérmica ou de uma bala mágica que inoculava conteúdos que não eram questionados por uma massa indistinta e passiva.
É deste momento histórico, também, o famoso paradigma informacional da teoria matemática de comunicação formulada pelos engenheiros norte-americanos Claude Shannon e Warren Weaver. A informação percorria, segundo o modelo, um trajeto unidirecional e linear até seus receptores inativos. O conceito de massa era o mesmo descrito pelo francês Gustave Le Bon no século 19, ou seja, um degrau abaixo da racionalidade mediana, um amontoado de gente histérica, manipulável, selvagem e com características emocionais femininas.
terça-feira, 17 de abril de 2007
Aula 14 - Roubo às cegas
Uma das aulas mais interessantes que tivemos, na minha opinião, foi essa.Fizemos uma reflexão pesada sobre a realidade em que vivemos atualmente.
Começamos a debater sobre as tecnologias e chegamos a um clássico exemplo, dominador, formador de caráter e princípios, a televisão.Essa nada mais é uma das maiores invenções do ser humano, e que sem percebemos, nos roubam.
Nunca existe apenas uma verdade, pois a cultura ainda está em desenvolvimento.O que pode ser verdade hoje, amanhã poderá ser considerado errado.É como se diz, "O mundo não é.O mundo está sendo"...àqueles que entendem o mecanismo do mundo e sua forma de agir na vida dos seres humanos, têm liberdade de intervir.Aqueles que nada sabem, e não procuram saber, nunca poderão opinar sobre o que seria ou não melhor para a sociedade.
Muito interessante, e que eu nunca havia parado pra pensar, é o verdadeiro conceito de escola.A escola foi criada para atender às necessidades artificiais criadas por nós, essas necessidades foram criadas para justificar a existência da escola.
Debatemos sobre a mais valia, os problemas atuais da cana-de-açúcar e sobre comécio e capitalismo.
Por fim, o André nos explicou sobre as três formas de transformar o mundo, que na verdade são três signos.
São eles:
-Ícones: É supostamente o signo que representa uma coisa, por exemplo uma foto.Não é a pessoa que está lá, e sim uma semelhança da pessoa.
-Índice: É o efeito da coisa.Por exemplo, a árvore balançando..é vestígio de chuva se aproximando.
-Símbolo: É arbritário. Precisa de uma convenção para se aceito, como por exemploa palavra "cadeira", que nomeia o objeto..não guarda nenhuma relação de semelhança.
Bom..é isso aí.Espero que tenha passado claramente o que aprendemos nesse dia, já que os assuntos foram bem variados.
Comentem!
Beiiijos
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Aula 13 - Você é uma invenção!
Inacreditável a forma que o ser humano fica quando mexemos com o seu lado oculto.
Nós, alunos, não queremos acreditar em nada que o André fala na sala de aula.Texto absurdamente confuso, palavras estranhas e conceitos errados.Chegamos a esse mundo acreditando e sendo induzidos a acreditar só em determinadas coisas que dizem "ser parte do mundo" e "real cultura e crença" da espécie humana.
Ultimamente, não ando acreditando em nada, como se eu fosse uma alienada, que nada vê, nada crê e nada quer saber.
Vamos para o post exemplar de hoje.Se tudo é invenção, esse post é invenção, meu pc é invenção, os comentários são invenções e você aí, do outro lado da tela, também é invenção..ou seja, nada existe, nada é verdade, e tudo que nos fizeram acreditar até hoje não se passa de invenção da mente do ser humano para conseguir sobreviver no mundo.
É assim que o André argumenta para poder explicar o seu "magnífico" texto.Não sei se acredito nele também..como disse, acredito em mais nada.
Porque família existe?? Simplismente por que nós a criamos.E religião, por que existe?? Porque precisamos dela por necessidade de crermos em algo e tocarmos a nossa vida, e pensarmos assim que não importa o que estamos fazendo, lá em cima tem um Deus superior olhando por nós.E o governo??Ahhh, o governo é criado por nós..e por que?? por que existe os mais ambiciosos parar tomar o poder e governar o mundo.
O mundo é um lugar totalmente incompreensível, onde nós não existimos, nada existe e tudo é criação.Só não entendo agora qual seria a razão de estarmos vivendo, mas tá bom!
A aula de hoje foi mais uma daquelas, onde ninguém entende nada, todos revoltam e vira a maior muvuca na sala de aula!
Ahhh gente!Lembre-se, sabor é cultural, assim como o cheiro e tudo que você faz, pensa e vive!E não se esqueçam, tudo é invenção, até o livro dos "Maias" que adotaram essa filosofia interessantérrima!
Revoltada??? Não! Apenas assustada!
Comentem!
Beijos
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Aula 12 - O mundo é real??
Todos nós sabemos que religião não se discute de forma alguma.Um assunto polêmico, no qual cada um quer defender seu ponto de vista e colocar suas crenças acima de qualquer coisa.
Não sabemos de absolutamente nada que acontece no mundo, o que é real ou o que é criação humana.A partir dos "conceitos" que o prof. André passou, tudo que existe no mundo, supostamente seria criação do homem, tudo seria invenção humana para podermos acreditar em algo e firmar nossa idéia de futuro no que acreditamos.
Eu nunca fui e acretidar em Deus ou tudo aquilo que se dizia ser religião.Com o passar do tempo e as necessidades surgindo, percebi que teria que me apegar em alguma coisa para poder solucionar os meus problemas, foi quando comecei a frequentar a igreja católica.É nesse e outros aspectos que digo, como foi ressaltado na sala também, que o ser humano criou a religião para se apegar em algo, numa crença e assim poder suportar os problemas, as necessidades e as dores, como a perda de uma pessoa querida.
Outros assuntos que foram comentados no decorrer da aula foi sobre tradição, pelo fato dela nunca ser milenar e sim criada pelos homens.Um exemplo disso, é se pararmos pra pensar nas regras do que seria supostamente certo ou errado.Uma atitude que não seria corretamente avaliada na década de 60, hoje em dia já se tornou algo considerado certo.É assim, que podemos dizer que o homem muda suas regras, crenças, conceitos, teorias e ditados de acordo com sua necessidade.
Outro fato interessante que podemos parar pra analisar é o conceito de "Música de raíz", que todos dizem serem músicas antigas..mas quais seriam as raízes dessas músicas?? =/
Assim como a religião, tradição e crença, a arte, Deus, a ciência, as regras e tudo que rege o mundo é SUPOSTAMENTE criado pelo ser humano.Da mesma forma que dizemos que o ser humano criou tudo, podemos estar errados e dizer que ele não criou nada.
Nunca teremos certeza de nada, nem do que representamos na terra, nem se fazemos parte de um ciclo interminável.Surge a dúvida, será que nós bebemos a água porque precisamos dela ou será a água que nos "bebe" num ciclo em que ela sim precisa de nós???
O mundo é assim..cheio de incertezas e dúvidas.Quem um dia poderá explicar quem foi Deus e o que ele fez por nós?? Tudo está dentro de nós mesmo e do que pensamos existir ou não.
Eu tô amando essas discussões e descobrir esse outro lado de enxergar o mundo! =D
Comentem ^^
Beijooss