terça-feira, 13 de março de 2007

PROFISSÃO DE RISCO


Em 10 anos, mais de mil jornalistas mortos
Por Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler em 13/3/2007
Mais de mil jornalistas e assistentes de mídia morreram pela profissão na última década, de acordo com dados de um relatório divulgado pelo International News Safety Institute (INSI), com sede em Bruxelas. A maioria dos mortos é de homens tombados em seus próprios países, e apenas 9% deles eram freelancers. Quase a metade foi atingida por tiros. Apenas uma em cada oito mortes levou a processos legais. Iraque e Rússia foram apontados os países mais letais para jornalistas.
Segundo o presidente da agência Associated Press, Tom Curley, o relatório revela como se tornou perigosa a busca pelas notícias e quão insignificantes são os esforços por justiça pelos profissionais que são ameaçados e perseguidos enquanto tentam manter o mundo informado. "Uma cobertura justa e precisa é cada vez mais necessária, mas os riscos que correm aqueles que a buscam são maiores do que nunca", afirma.
Números crescentes
A Rússia recebeu destaque no estudo pela crescente lista de jornalistas assassinados. A execução de
Anna Politkovskaya, no ano passado, chamou a atenção mundial. "Eu acho que temos um grande problema na Rússia", diz Rodney Pinder, diretor do INSI. "Nós temos outro jornalista que morreu há alguns dias em circunstâncias misteriosas, e se estamos desconfiados, quem pode nos culpar? Treze jornalistas morreram na Rússia desde que [o presidente Vladimir] Putin chegou ao poder, e ainda não houve uma condenação".
"Há uma cultura de impunidade em muitos países", explica Richard Sambrook, diretor global da rede britânica BBC. Na última década, foram computadas 138 mortes de jornalistas e assistentes de mídia no Iraque, 88 na Rússia e 72 na Colômbia. Entre países considerados perigosos para a prática do jornalismo estão Filipinas, Argélia, Irã, Índia, México e Paquistão. 2006 foi o pior ano para jornalistas, com 167 mortes. Em 2005, este número foi de 147 e, em 2004, de 117. Em 1996, houve 83 mortes.
O estudo englobou dados de janeiro de 1996 a junho de 2006. O INSI é uma junção de organizações de mídia, grupos em defesa da liberdade de imprensa, sindicatos de jornalistas e ativistas humanitários. A organização é dedicada à segurança de jornalistas e equipes de mídia, que incluem profissionais como tradutores, técnicos e motoristas, entre outros. Informações de Paisley Dodds [AP, 6/3/07].
Peguei essa reportagem no Observatório da Imprensa e fiquei abismada de vê como os jornalistas são vulneráveis aos assassinos, e alvos certeiros.

12 comentários:

Ana C. Fernandes disse...

Nossa Fabi, tb fiquei abismada.
As pessoas confundem as coisas,
na minha opinião, um jornalista, ao passar uma noticia, apenas faz o trabalho dele, ele passa da melhor forma q ele pode, n significa que aquela é a opinião dele, as pessoas atingem alvos errados para brecar o q
as desagradam.
Bjo

Moema Rabelo disse...

Fabiiiiiiii.
To de caraaa!
Onde vamos parar com essas coisas?!?!?!
Ta cada vez pioor!
Otimo seu observatorio amigaa!
Beeeeeeijos!

Unknown disse...

Fabiii nossa mininaa to boba com essa violÊncia toda com os jornalistas, nossa isso tem que acabar mesmoo née minina assim como tá não pode continuar ...
Ficou otimo seu post ....

Kiss kiss kiss pra vc amigaa !!!

Bárbara Magela disse...

A violência tomou conta do mundo né?!?Não sei onde vamos parar com tudo isso!!
Adorei a matéria q vc escolheu!!
bjoss e passa no meu blog depois

Unknown disse...

Profissão perigo essa desses jornalista que vão a esses locais.
Puxa vida,preferia ver mais notícias que fossem voltadas a solidariedades.Mesmo nesse emaranhado de violência deve existir a solidariedade!!!!!
Boa escolha do tema,porém até quando isso vai acontecer.!!??
Terrível assistir a tudo,com tanta impotência.
Que tristeza,precisar ser alvo para desempenhar uma profissão.
Será que vale a pena????????????
Bjus menina.

Anônimo disse...

fabiii!!
é um absurdoo!!
a violencia só aumenta e é uam injustiça tremenda com os jornalistas q só retratam o problema!!
onde vamos parar??
bejusss

Fernanda disse...

Oieeeee....
Gostei do seu textoo...
qndo vai acabar??
adoreiii
beijoss

Unknown disse...

oiiii;)
Poxa mto legal vc falar disso,apenas tamos vendo uma realidade....Algum tempo venho reparando isso entre essas guerras dos USA com Irã,Paquistão...direto vc ver jornalista no meio de bombas ate msm sequestrado.Fico de cara com isso,vejo uma profisão de alto risco mais de alto valor pra população...
bjusss fabi
** ***

weskinha_sz disse...

Matéria otima
que precisa realmente ser divulgada por tds nós
pois a violencia está atingindo nao só aos jornalistas mais a todos!
imprecionados todos estamos ..
mais isso naum eh nem um poquinho da realidade que estamos vivendo!!

neh naum fabi?!?!!?
PARABÉNS Pela materia e pelo blog

Antonio Badu disse...

Fabiii
Muito legal sua matéria. São dados desconhecidos pela maioria das pessoas.
Riscos há em todas as profissões. Seja nos esportes, construções, viagens, segurança e etc, mas normalmente nesses, são acidentes e nao mortes por assassinato.

Super importante a sua matéria. Devia ser divulgada por outros meios para quem todos conheçam a importância e os esforços dessa clase.

bjão!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Natinho Maia disse...

Fabiana!! Poie, pegamos a mesma reportagem!! Os jornlistas são pessoas pra quem devemos tirar o chapeu pq têm muito amor realmente no que faz, não é qualquer um que se arrisca pela profissão não.
Mas é isso ae!
Bjs!