segunda-feira, 18 de junho de 2007

Aula 32 - Seminário

E continua o seminário do livro.Um capítulo mais difícil que o outro =/

sábado, 9 de junho de 2007

Aula 31 - Seminário

Mais um dia de seminários sobre o livro "História das Teorias da Comunicação".Complicado, mas com muita riqueza de conteúdo!Sinceramente, não tô gostando, pela dificuldade, mas já está acabando e é o último trabalho.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Educação pode ser mais complexa do que estatística

A capa do caderno "Cotidiano" da Folha de S. Paulo (28/5/2007) deixa um pobre professor inquieto. Ele gosta de dar aulas, de aprender, duvida muitas vezes de seu ofício, de seu bolso, das instituições, mas ao menos uma certeza o move durante seu cotidiano quixotesco. Estudar é bom.
Mas então lê o subtítulo da capa:
"Estudo de economista da USP mostra que criança que sempre recebe ajuda dos pais nos estudos tem desempenho inferior".
Isto lhe soa estranho. Imagine uma mãe adicionando mais uma tarefa em seu atribulado cotidiano: fazer a lição de casa para o filho. Será que ela não sabe que estudar é bom? Ou será que deseja o mal ao sangue do seu sangue? Talvez seja uma questão de ignorância, de falta de educação... São muitas as possibilidades...
O economista é Naércio Menezes Filho, que fez o estudo, a pedido da Folha, com "regressões econométricas a partir do Saeb". As regressões são instrumentos matemáticos que nos permitem encontrar correlações sutis entre variáveis. Elas são úteis quando tentamos observar e quantificar coisas muito complicadas como ecossistemas ou relações humanas.
Uma estranha equação
Uma correlação, por sua vez, é algo do tipo "sempre que A muda, B tende a mudar também". Dito desta forma, parece que a mudança de A causou algo em B. Mas a idéia de correlação não diferencia A de B, a causa da conseqüência. Ou seja, pode ser que B tenha causado A. Ou que ambos sejam conseqüência de C etc. As correlações entre os fatos podem ser interpretadas de diversas formas...
Voltemos, então, à reportagem de Antonio Gois sobre as conclusões de Menezes:
"...o auxílio dos pais nem sempre é benéfico, pois alunos que sempre recebem essa ajuda têm médias menores que os demais".
Neste exemplo, quais seriam as duas variáveis correlacionadas?
A: ajuda dos pais
B: médias nos boletins
Assim, quando A aumenta, B diminui, ou seja:
Frase 1: quando os pais ajudam mais, as médias diminuem.
É realmente uma estranha equação. Para Menezes, ainda segundo a reportagem, "esses dados podem estar mostrando que os pais, em vez de orientar, estão fazendo a lição de casa pelo filho".
Esta é uma interpretação. Haveria outras dignas de menção?
Significados alternativos
Vamos, então inverter A e B, já que se trata de uma correlação.
A frase 2 seria: quando as médias diminuem, os pais ajudam mais.
Não sei para vocês, mas para mim soou bem melhor ao cérebro.
Parece algo mais próximo do que se entende por uma relação entre pais e filhos. Alguns poderiam contra-argumentar dizendo que nas condições precárias do Brasil as relações familiares estão desta ou daquela forma destruídas etc. Mas, segundo a reportagem, Menezes encontrou esta correlação mais intensa nas escolas particulares. É ali que os pais, mais escolarizados, estariam supostamente estudando para os filhos e, com isto, piorando suas médias...
São muitas as interpretações possíveis de um mesmo grupo de fatos. É preciso apontar os significados alternativos nos estudos estatísticos, visto que são tomados como algo "verdadeiro", "provado cientificamente".
O que pensaria uma mãe, afinal, ao ler o subtítulo daquela reportagem?
Informações limitadas
Um professor talvez se sentisse triste. Talvez chegasse a estas mesmas conclusões descritas acima. Ou, quem sabe, perceberia que as questões não são desse economista, desse jornal, ou daquele professor. Elas envolvem a todos nós. E ele escreveria alguma coisa aos seus amigos.
Observações metodológicas:
1. A análise feita aqui é simples como pareceu, e está sujeita a "detalhes da vida"... por isto, foram enviadas cópias a Menezes e à Folha.
2. Uma forma de detectar causa e efeito é inserir o tempo na equação. Talvez isto tenha sido feito. Seria o caso de perguntar a Menezes, então, o grau de consistência dos dados amostrais do Inep, para que pudessem ser decompostos em "fatias" ao longo do ano.
3. Chegamos, com isto, ao terceiro ponto.
Os questionários distribuídos para os alunos no Saeb são realmente bastante detalhados, enfocando diversos aspectos familiares relacionados à educação. São questões de múltipla escolha, é bom lembrar. Não sabemos também, ao certo, como foram passados aos alunos.
Segundo o
Inep, é recomendada a aplicação dirigida, até porque o analfabetismo funcional é grande:
"Os baixos níveis de desempenho em leitura revelados pelo levantamento anterior apontaram para a necessidade de se adotar a aplicação dirigida dos questionários."
Quanto poderíamos confiar nesses questionários? Ainda no site do
INEP encontramos um texto que diz, no último parágrafo:
"Algumas informações sobre o núcleo familiar dos alunos são coletadas nos questionários por eles respondidos, e isso limita a qualidade e a quantidade das informações obtidas."
Aqui parece haver um curioso pressuposto:
Dados provenientes unicamente de questionários respondidos por alunos apresentam informações limitadas em qualidade e quantidade. Isto nos levaria a entender que os dados utilizados por Menezes são limitados. O grau deste limite permanece incerto, ao menos para leigos.

Aula 30 - Seminário

Primeiro dia de seminário sobre o livro "História das Teorias da Comunicação", e digamos que dia agitado hein?!
Um dos grupos não apresentou o trabalho, e outro não deu tempo.Apenas um dos grupos fizeram conforme o mandado.
Livro difícil e aula complicada.Eu, particularmente, não entendi nada..e pelo que eu percebi muita gente também não.Mas tá valendo..vamo que vamo que tá acabando =D

Aula 29 - Vídeos

Aula das mais diferentes ^^
Fomos todos para o anfiteatro e apresentamos os trabalhos sobre a "Indústria Cultural".Cada grupo deveria fazer um vídeo de 5 minutos explicando sobre a alienação.Muiiito bom!
O link do nosso vídeo está aí em baixo, quem se interessar, assista!
http://www.youtube.com/watch?v=7gpdYhVfSBc
Beeijos

terça-feira, 5 de junho de 2007

Por que é difícil encontrar quem saiba escrever??

Por Paulo Roberto de Almeida em 5/6/2007
O texto a seguir, sobre a obscuridade de certos escritos que encontramos nas páginas literárias de jornais e revistas, foi inspirado pela seguinte frase de Stefan Zweig, em correspondência particular, frase que "pesquei" na fabulosa biografia desse autor escrita por Alberto Dines:
"As pessoas que fazem ou falam literatura são totalmente incompreensíveis, parece-me mais um defeito da natureza do que uma virtude, mas talvez a arte tenha sido sempre condicionada por tais deficiências." [Stefan Zweig, carta a Friderike Maria von Winterniz (ex-Zweig), em 7/12/1940, citado por Alberto Dines, Morte no Paraíso: a tragédia de Stefan Zweig (3ª ed. ampliada; Rio de Janeiro: Rocco, 2004), p. 326.]
Stefan Zweig referia-se, obviamente, aos escritores como ele, romancistas ou literatos em geral, homens de letras, no sentido amplo, cuja prosa lhe parecia pertencer a um universo de referências escondidas, de significados obscuros, cuja compreensão talvez só estivesse ao alcance de outros membros da République des Lettres – que ele evitava freqüentar seja por comodismo ou timidez, seja por medo de entrar em polêmica a respeito de suas próprias convicções literárias ou a propósito do seu estilo de escrita.
Ele queria ser compreendido e amado pelo grande público e por isso buscava a concisão literária, a correção na forma, a perfeição na linguagem, a simplicidade no discurso, para que seu argumento atingisse o maior número possível de leitores. Sem deixar de ser profundo, e de fazer apelo à sua vasta cultura humanista, ele pretendia ser um escritor popular, o que requeria, obviamente, um cuidado especial com a linguagem escrita, de maneira a aproximá-la do cidadão comum, do leitor médio, do público cultivado mas não pretensioso, que refugava os maneirismos e preciosismos de linguagem de muitos dos seus colegas de pluma.
Erros primários
De minha parte, entendo que a frase de Zweig aplica-se ainda com maior acuidade e rigor ao trabalho dos filósofos, dos sociólogos, dos cientistas sociais em geral, cujo objeto de análise e de reflexões se volta para os campos mais ou menos subjetivos da organização social, das motivações políticas, das políticas econômicas; em síntese, dos assuntos humanos. Tenho encontrado, em muitos trabalhos de colegas, grandes doses de prolixidade na escrita, um desejo inconfessado de parecer sofisticado pelo rebuscamento inútil da linguagem, pela profusão nos conceitos e pela adjetivação exagerada das análises. Parece que eles acabaram de fazer um curso completo de redação obscura com um desses filósofos franceses adeptos do desconstrucionismo verbal, êmulos de Jacques Derrida e de Jean Baudrillard.
Isso pelo lado bom. Pelo lado ruim, o que mais tenho encontrado, na verdade, é a simples redação deficiente, uma linguagem caótica e rebarbativa, que por sua vez revela um pensamento desorganizado, uma confusão de idéias que passa longe do que se convencionou chamar de brain storming. Pelo lado catastrófico, então, cada vez mais deparo-me com a miséria da escrita, com uma linguagem estropiada por incorreções gramaticais, impropriedades estilísticas, quando não barbaridades ortográficas de tal monta que seriam capazes de fazer fundir um desses corretores automáticos de computador que detectam todos os erros de digitação. Mas, mesmo depois de o perpetrador em questão ter aplicado o seu corretor ortográfico informático e eliminado todos os erros de digitação, ainda sobram frases incompreensíveis, expressões sem sentido, reflexos de uma linguagem tortuosa e torturada que seria capaz de confundir o mais paciente revisor de estilo pago para fazer essa tarefa.
A pobreza da linguagem escrita no Brasil – já nem mais falo da linguagem coloquial, irrecorrivelmente contaminada pelo dialeto televisivo das novelas e programas de auditório – tem progredido a olhos vistos, acompanhando a rápida deterioração da educação no país. Acredito que não haja mais espaço, atualmente, para aqueles programas ao vivo voltados para testar o conhecimento de concorrentes sobre fatos gerais da história ou em destreza na língua escrita, que premiavam verdadeiras enciclopédias ambulantes, dicionários vivos da língua pátria. Tudo isso é passado, eu sei, mas será que não se consegue, ao menos, ter pessoas que consigam escrever ao menos num Português normal, desprovido de erros primários e de barbarismos estilísticos?
Deterioração generalizada
Não estou falando de profissionais "normais", mas de aspirantes a um título universitário de pós-graduação, que constitui a minha "clientela" mais freqüente. Tenho encontrado cada vez mais, nessas dissertações para as quais sou convidado para a banca julgadora, um tamanho volume de atentados à linguagem que penso seriamente em desistir de aceitar o convite, por mais que o título ou o tema possam me atrair. Vou pedir para ver o trabalho primeiro, antes de me decidir se aceito ou não participar. Não quero compactuar, nem que seja indiretamente, com as barbaridades lingüísticas e os atentados à boa escrita.
Não se trata de arrogância intelectual ou elitismo lingüístico, mas uma simples questão de coerência. Uma linguagem confusa, quando não incorreta, revela, antes de tudo, confusão nas idéias. Assim sendo, ao menor sinal de impropriedade redacional pode-se estar seguro de que a qualidade intrínseca do trabalho tampouco será superior ao estilo de redação. Como não pretendo deixar nem autor nem orientador constrangidos na hora da avaliação pública do trabalho, vou desistir preventivamente de participar. Acho que é o melhor que eu tenho a fazer nesta fase de deterioração generalizada da educação no Brasil.
Fica, portanto, dado o aviso. Antes de me convidar, favor procederem à revisão do português (e revisem as idéias também).

Aula 28 - Cultura e alienação

A aula foi dada no escuro, com uma cadeira em cima da mesa e o Leptop ligado, passando algumas imagens e textos sobre cultura e alienação.Ele explicou o primeiro capítulo do livro "História das Teorias da Comunicação".

Aula 27 - Explicações

Nessa aula o André leu, parágrafo por parágrafo o texto "Resumé sobre Indústria Cultural".Sinceramente, eu não entendi praticamente nada sobre o texto, mas se for olhar pelo contexto na sociedade, dá pra perceber claramente a idéia de alienação que a indútria cultural causa no ser humano.Ficamos toda a aula nisso.
Para os mais interessados, o texto está disponível nesse endereço aí: http://adorno.planetaclix.pt/tadorno17.htm =DD

MÍDIA & RELIGIÃO

TJ tira crítica a Edir Macedo do Orkut
"Quem atacou o bispo Edir Macedo na internet pode receber em casa uma intimação judicial. A Google Brasil foi condenada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo a retirar do site de relacionamentos Orkut toda e qualquer comunidade que, na expressão dos advogados de Macedo, ‘ofender a honra’ do criador da Igreja Universal do Reino de Deus. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 1 mil por dia. Além disso, a Google deverá revelar a identidade dos internautas acusados de xingar o bispo, para serem processados individualmente.
‘Entramos com a ação porque existiam comunidades extremamente negativas, inclusive incitando à morte de Edir Macedo’, disse a advogada Mônica Inglez. ‘Além de retirá-las do ar, ganhamos o direito de ter acesso às informações pessoais dos internautas, para estudarmos as medidas civis e criminais cabíveis.’
A Google tentou recorrer da decisão, afirmando que é uma empresa brasileira e, por isso, só a matriz, na Califórnia, teria condições de retirar as páginas do site. Disse também que não poderia violar direitos fundamentais ao informar os IPs (espécie de identificação digital) dos participantes de comunidades.
Esses argumentos foram rejeitados, na semana passada, pela desembargadora Maria Olívia Alves, do TJ. Ela entendeu que a Google Brasil funciona, na prática, como extensão das empresa americana e ‘suspender a decisão causaria perigo irreparável contra o bispo’.
PRECEDENTE
Apesar de a advogada Mônica Inglez afirmar que as comunidades já saíram do ar, o Orkut continua repleto de menções ao bispo. Edir Macedo é atualmente tema de cerca de 40 comunidades - para o bem ou para o mal. Entre as mais populares estão ‘Eu admiro Edir Macedo’ (com 2.397 membros), ‘Chuck Norris fuzile o Edir Macedo’ (83 membros) e ‘Edir Macedo é o Satanás’ (que conta com 66 membros).
Não é a primeira vez que os internautas terão as identidades reveladas por decisão judicial. Em abril do ano passado, a Google Brasil forneceu à Justiça de São Paulo todas as informações relativas aos usuários que criaram perfis falsos da socialite paulistana Yara Rossi Baumgart. Ela ficou furiosa quando descobriu que seu nome havia sido indevidamente inscrito na comunidade ‘Bregas Assumidos’.
‘O mais irônico dessa história é que a Google revela rapidamente essas informações quando é processada por celebridades. Quando o Ministério Público Federal pede a identificação dos internautas pedófilos e racistas, a empresa diz que não pode fazer isso’, afirmou Thiago Tavares, presidente da Safernet, entidade que combate crimes na internet. ‘Isto sim é absurdo.’"

Aula 26 - Prova Surpresa

Mais uma das surpresas do André!Nesse dia tivemos uma prova surpresa dele, feita em dupla de um texto dos mais difíceis: "Resumé sobre Indústria Cultural".Não dava pra entender nada e muito menos criar os exercícios.

Aula 25 - Debates

Fizemos um debate dos mais críticos a respeito dos documentários "Surplus" e "Mundo Cola".As propagandas para atingir o público vende identidade, assim como a coca cola faz."Viva o lado coca-cola da vida", seria um bom exemplo.Na indústria cultural ao qual estamos irraizados, o poder que a publicidade possui acaba nos afetando diretamente, tendo um grande poder de persuação e formação de idéias.Podemos definir a indústria cultural como a culpada da alienação dos seres humanos.Ela "rouba" nossas almas, para depois vendê-las.
O debate foi mais ou menos nesse estilo, e tentando observar quais são os problemas e os defeitos que a mídia, junto a indústria cultural causam.
Gostei muiiiito mesmo!

A censura do "rei": excesso ou escassez?

Reproduzido do Jornal Pessoal nº 392, 2ª quinzena de maio/2007

Roberto Carlos nunca deve ter lido Oswald de Andrade, mas usou e abusou de uma boutade do poeta: não leu e não gostou de sua biografia não-autorizada, Roberto Carlos em Detalhes, escrita por Paulo Cesar de Araújo. Mas o que era uma tirada irônica inteligente na boca do bardo modernista se transformou num caso triste e grave de censura nas mãos do compositor e cantor.
Roberto Carlos confessou, com todas as letras, em entrevista à imprensa, que se sentiu ofendido pelo que seu advogado disse que o livro contém a respeito de alguns episódios de sua vida, especialmente o acidente numa linha ferroviária que levou à amputação parcial de sua perna, uma aventura amorosa com a cantora Maysa e o final sofrido de sua última mulher.
Todos os acontecimentos são públicos. Se há uma novidade no livro, lançado no ano passado, essa novidade está no cuidado do autor em enriquecer (às vezes além da conta do equilíbrio) a reconstituição dos fatos, checando cada um dos detalhes, mesmo os ociosos, para um leitor mais rigoroso e exigente (mas nunca inconvenientes e, até prova em contrário, nem inverídicos). A biografia é um trabalho de exegese, raro no campo da música, valorizado por uma excelente edição gráfica, que deu ao livro o status de álbum, mesmo sem capa dura.
O grave da reação do famoso astro da Jovem Guarda é sua violação aos princípios da liberdade de pensamento e de expressão, que têm garantia constitucional. Para poder caracterizar os tipos subjetivos dos crimes de difamação e injúria, por ele argüidos na sua ação judicial contra o autor do livro, era preciso que o cantor tivesse pelo menos lido o livro. Indignar-se por interposta pessoa, por mais que ela seja o profissional incumbido de sua assessoria jurídica, é um desatino, uma contradição, uma impropriedade técnica.

Aula 24 - Trabalhos

Gastamos a aula toda para discutirmos um trabalho que iríamos ter que fazer.O André nos explicou cada detalhe que precisaria.Seria um filme, de no máximo 7 minutos e no mínimo 5 minutos, que deveria explicar claramente o que é a indústria cultural.
Falamos também sobre o roteiro de integralização.

Aula 23 - Votação e Debates

Uma das aulas mais badernadas...Começamos com a eleição do representante de turma, e o Dagmar venceu a Aline.
Depois fizemos um debate muito interessante.O André dividiu a turma em dois grandes grupos.Um dos grupos tinha por objetivo defender a mídia, e o outro acabar com a mesma, mostrando seus pontos negativos.Deu a maior gritaria, mas no fim aprendemos muito.
Pra complicar, coisa que o professor não gosta de fazer, ele inverteu os papéis.Quem havia defendido a mídia agora iria atacá-la e vice-versa.Foi muito complicado, por que primeiro defendemos e depois tivemos que desmentir tudo aquilo que havíamos falado.
Experiência única e engraçada.
Valeu a pena!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

"A magia da literatura foi abandonada"

Por Felipe Nunes Torres em 29/5/2007
Será que os jornalistas esportivos jogaram a toalha? Explico a pergunta. Segunda-feira, dia melhor para as matérias esportivas, não há. Rodada completa do Campeonato Brasileiro, das ligas internacionais, Pan do Rio batendo na porta, competições de basquete, enfim, overdose de esporte. Vou lá, então, apreciar tanta diversidade de informação e conhecimento.
"No primeiro tempo, o Cruzeiro ficou abaixo da crítica e levou um passeio do Corinthians", revelava o mineiro Estado de Minas na edição de segunda, 21 de maio. Realmente, o Cruzeiro jogou muito mal e o time paulista mereceu a vitória. Passei para outro jornal mineiro, Hoje em Dia, exemplar de mesma data. "O Cruzeiro apenas assistiu ao Corinthians em campo. Palavras do próprio treinador do time mineiro, Dorival Júnior, ao avaliar os 3 a 0 sofridos dentro de casa, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro". Por fim, dou uma navegada na internet e acesso o site da Folha de S.Paulo. "Com uma defesa segura e a rapidez nos contra-ataques, o Corinthians esteve melhor em quase todo o primeiro tempo. Por outro lado, o Cruzeiro se mostrou um time lento, que facilitava a forte marcação."
Talvez os leitores já estejam acostumados com a padronização das coberturas esportivas. Pois não deveriam. O esporte é movido pela factualidade, por acontecimentos que se sobrepõem, mas isso não impede que jornalistas preparem textos com narrativas mais aprofundadas e criativas. A repetição das palavras não suscita ou agrega coisa alguma ao leitor. A função social do jornalismo, de prover criticidade, fica explicitamente em segundo plano. É como se um modelo já estivesse pronto nas redações e a cada dia fosse apenas preenchido. Falta criatividade, falta contexto, falta jornalismo.

Aula 22 - "Mundo-Cola"


O documentário mostra toda a trajetória da coca cola, desde o surgimento até os dias de hoje.É inacreditável perceber que o mundo "praticamente" gira em torno desse produto.Tudo é criado para que o mundo consuma a coca cola.O papai noel, um dos maiores heróis das crianças, foi mais uma das invenções dessas pessoas.O que mais me marcou em tudo isso, e que com certeza muitas outras pessoas não sabiam, era que a coca, antigamente, quando lançada era usada como xarope e possuía alcool!Adoreeeei a aula, apesar de ter sido em um sábado.

Aula 21 - Diversos

Começamos a aula com uma explicação do André sobre diversos trabalho.Deu umas "ordens" para os trabalhos que deveriam ser realizados e depois entramos para o conteúdo do dia.
Falamos sobre a cultura de massa.
As informações são mediatizadas, ou seja, não chegam aos indivíduos sem um meio de comunicação.A cultura de massa é atingida por diversas mídias democratizando o conhecimento.
Descutimos dois tipos de culturas: cultura erudita e cultura popular.
-Cultura Erudita: expressa de forma difícil, mergulha na profundeza da alma para encontrar o que as pessoas procuram, compreendida por poucas pessoas (de elite, clássica);
-Cultura Popular: feita no dia-a-dia, popular, de rua, roça, quase de forma espontânea para responder os problemas locais.
Logo após, conversamos sobre a indústria cultral.A cultura se torna um ponto de fabricação de acordo com cada região e cada época.Tudo o que a indústria quer, é nos transformar em robôs, bicho, máquina.A cultura deixou de ser humana , está se desumanizando, tirando assim a criatividade das pessoas.Sendo assim, podemos considerar esse meio uma perversão da cultura, pois não nos permite sermos humanos.


Tecnologia ameaça o "pedágio" da mídia

Por Luciano Martins Costa em 29/5/2007
O economista Ladislau Dowbor, consultor de diversos organismos da ONU e professor-titular no Programa de Pós-Graduação em Economia da PUC-SP, tem realizado estudos sobre economia solidária há muitos anos. Ele mantém um ativo site de informações sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e é animador de uma rede internacional de pesquisadores e profissionais que acompanham as mudanças na economia, na política e nas tendências de comportamento da sociedade globalizada. Dowbor acha que a imprensa tradicional vai continuar encolhendo inexoravelmente, até caber num nicho de poder.
O raciocínio do professor leva em conta o fato de que a conectividade aberta pela tecnologia da informação está gerando uma dinâmica de comunicações extremamente poderosa. "Vai haver uma mudança de cultura na base da sociedade, que está se espalhando de uma maneira muito mais rápida do que a gente pensa", aposta. Parte da nova mídia está sendo apropriada pelos protagonistas tradicionais dos meios de comunicação, mas a virtual infinidade de canais cria a possibilidade de que, progressivamente, venha a predominar um novo modelo, no qual a propriedade do conteúdo passa para o leitor-protagonista.
"Continuamos a ver só a mídia tradicional, jornais, revistas, televisão e rádio. Mas o conhecimento direto é extremamente poderoso", observa. Não é por outra razão que onde não há interesse pela democratização da informação tenta-se bloquear o acesso à rede, uma vez que o controle de emissoras de rádio e TV e de periódicos impressos é muito mais fácil. Nos lugares onde não há um poder político centralizador, o mercado tenta fazer esse controle, procurando dominar os múltiplos meios. No longo prazo, isso será impossível, afirma Dowbor.

Documentário SURPLUS


Um dos melhores documentários que eu já tive a oportunidade de assistir.Fala sobre a cultura que afetou o ser humano, as guerras, vícios e a miséria que nos atingiu.Muito marcante, mostra como o mundo pouco a pouco está acabando, pela destruição do próprio seu humano.

Escravos de Jó

Melhoooooooooooooor aula de todas!
"Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota
Deixa ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá"
Muuuito engraçado esse dia! =DD
Tivemos que jogar certinho isso ai, e por fim concluímos que não conseguimos fazer nada sozinho, que precisamos da cooperação de todos se quisermos chegar em algum lugar.

Alcoolismo é uma forma de corrupção

O consumo de bebidas alcoólicas no Brasil aumentou 150% nos últimos 30 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O governo não fechou os olhos para esse crescimento alarmante e suas conseqüências: na quarta-feira (23/5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva baixou o decreto 6.117/2007, que instituiu a Política Nacional do Álcool. O documento reúne 30 medidas que restringem a exibição da propaganda de bebidas com baixo teor alcoólico – o caso da cerveja, por exemplo – na televisão. De agora em diante, esse tipo de anúncio só poderá ser veiculado a partir das 21 horas. Na mídia impressa, as peças deverão conter advertências sobre os riscos à saúde, como já ocorre na propaganda de cigarros.
A polêmica está no ar. De um lado os publicitários e os fabricantes de cerveja defendendo seu peixe; do outro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por impor as medidas do decreto. O Observatório da Imprensa na TV de terça-feira (29/5) debateu o tema.
No editorial que abre o programa, Alberto Dines mencionou os reincidentes escândalos de corrupção que afetam a credibilidade de um Brasil sério. E aludiu ao tipo de corrupção que o alcoolismo produz na sociedade – "corrupção do caráter, dos valores, da responsabilidade, da coesão social" [ver abaixo a íntegra do editorial]. Para Dines, o Estado tem a tarefa de regular a propaganda do álcool e do cigarro sobretudo nos meios de radiodifusão, que são concessões públicas. O apresentador disse também que em geral o programa guarda o direito de não revelar o nome de quem não quis participar do debate, mas que nesta edição havia um dado que se fazia necessário registrar: nenhum publicitário, nenhum representante de grandes redes de mídia eletrônica ou da indústria cervejeira, ou mesmo do Conar, aceitou participar do programa. A única manifestação pró-cervejeiras veio através do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que enviou uma nota que foi lida no ar [ver íntegra abaixo]. Diz o Sindicerv que a indústria e o Estado deveriam andar juntos para encontrar soluções para os problemas reais e cientificamente comprovados advindos do consumo do álcool. Um tanto quanto paradoxal.

Objetivação

Tivemos uma aula sobre Imersão, Emersão e Inserção.
Imersão:Coloca em prática todas as idéias.
Emersão: pensar sobre a prática.
Inserção: teoria que você consegue na emerção e a prática da emersão transforma o mundo.
Discutimos sobre esse assunto e tivemos algumas conclusões, como:
-Só conseguimos enxergar uma coisa quando as imaginamos como símbolos;
-Não adianta emergir e não mudar bada no mundo;
-Nós vivemos imersos;
-Trabalho=>Força que transforma a natureza en algi novo;
-O que diferencia os seres humanos dos animais é a cultura;
-Nós só enxergamos o mundo quando saímos dele.
Falamos sobre a dialética.Nela as coisas se mostram contraditórias.Raciocínio e pensamentos estão sempre em constante movimento.Alega que sem uma idéia firme não vamos a lugar algum, e que toda essa idéia tem o seu contrário.Pela dialética, toda idéia tem que ser combatida pelo seu contrário:
TESE => ANTÍTESE => SÍNTESE
A superação da dialética você só consegue quando encontra o seu contrário.E por fim, não é possível crescer sem destruir o planeta.