Por Luciano Martins Costa em 29/5/2007
O economista Ladislau Dowbor, consultor de diversos organismos da ONU e professor-titular no Programa de Pós-Graduação em Economia da PUC-SP, tem realizado estudos sobre economia solidária há muitos anos. Ele mantém um ativo site de informações sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e é animador de uma rede internacional de pesquisadores e profissionais que acompanham as mudanças na economia, na política e nas tendências de comportamento da sociedade globalizada. Dowbor acha que a imprensa tradicional vai continuar encolhendo inexoravelmente, até caber num nicho de poder.
O raciocínio do professor leva em conta o fato de que a conectividade aberta pela tecnologia da informação está gerando uma dinâmica de comunicações extremamente poderosa. "Vai haver uma mudança de cultura na base da sociedade, que está se espalhando de uma maneira muito mais rápida do que a gente pensa", aposta. Parte da nova mídia está sendo apropriada pelos protagonistas tradicionais dos meios de comunicação, mas a virtual infinidade de canais cria a possibilidade de que, progressivamente, venha a predominar um novo modelo, no qual a propriedade do conteúdo passa para o leitor-protagonista.
"Continuamos a ver só a mídia tradicional, jornais, revistas, televisão e rádio. Mas o conhecimento direto é extremamente poderoso", observa. Não é por outra razão que onde não há interesse pela democratização da informação tenta-se bloquear o acesso à rede, uma vez que o controle de emissoras de rádio e TV e de periódicos impressos é muito mais fácil. Nos lugares onde não há um poder político centralizador, o mercado tenta fazer esse controle, procurando dominar os múltiplos meios. No longo prazo, isso será impossível, afirma Dowbor.
O economista Ladislau Dowbor, consultor de diversos organismos da ONU e professor-titular no Programa de Pós-Graduação em Economia da PUC-SP, tem realizado estudos sobre economia solidária há muitos anos. Ele mantém um ativo site de informações sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e é animador de uma rede internacional de pesquisadores e profissionais que acompanham as mudanças na economia, na política e nas tendências de comportamento da sociedade globalizada. Dowbor acha que a imprensa tradicional vai continuar encolhendo inexoravelmente, até caber num nicho de poder.
O raciocínio do professor leva em conta o fato de que a conectividade aberta pela tecnologia da informação está gerando uma dinâmica de comunicações extremamente poderosa. "Vai haver uma mudança de cultura na base da sociedade, que está se espalhando de uma maneira muito mais rápida do que a gente pensa", aposta. Parte da nova mídia está sendo apropriada pelos protagonistas tradicionais dos meios de comunicação, mas a virtual infinidade de canais cria a possibilidade de que, progressivamente, venha a predominar um novo modelo, no qual a propriedade do conteúdo passa para o leitor-protagonista.
"Continuamos a ver só a mídia tradicional, jornais, revistas, televisão e rádio. Mas o conhecimento direto é extremamente poderoso", observa. Não é por outra razão que onde não há interesse pela democratização da informação tenta-se bloquear o acesso à rede, uma vez que o controle de emissoras de rádio e TV e de periódicos impressos é muito mais fácil. Nos lugares onde não há um poder político centralizador, o mercado tenta fazer esse controle, procurando dominar os múltiplos meios. No longo prazo, isso será impossível, afirma Dowbor.
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