segunda-feira, 18 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
Aula 31 - Seminário
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Educação pode ser mais complexa do que estatística
Mas então lê o subtítulo da capa:
"Estudo de economista da USP mostra que criança que sempre recebe ajuda dos pais nos estudos tem desempenho inferior".
Isto lhe soa estranho. Imagine uma mãe adicionando mais uma tarefa em seu atribulado cotidiano: fazer a lição de casa para o filho. Será que ela não sabe que estudar é bom? Ou será que deseja o mal ao sangue do seu sangue? Talvez seja uma questão de ignorância, de falta de educação... São muitas as possibilidades...
O economista é Naércio Menezes Filho, que fez o estudo, a pedido da Folha, com "regressões econométricas a partir do Saeb". As regressões são instrumentos matemáticos que nos permitem encontrar correlações sutis entre variáveis. Elas são úteis quando tentamos observar e quantificar coisas muito complicadas como ecossistemas ou relações humanas.
Uma estranha equação
Uma correlação, por sua vez, é algo do tipo "sempre que A muda, B tende a mudar também". Dito desta forma, parece que a mudança de A causou algo em B. Mas a idéia de correlação não diferencia A de B, a causa da conseqüência. Ou seja, pode ser que B tenha causado A. Ou que ambos sejam conseqüência de C etc. As correlações entre os fatos podem ser interpretadas de diversas formas...
Voltemos, então, à reportagem de Antonio Gois sobre as conclusões de Menezes:
"...o auxílio dos pais nem sempre é benéfico, pois alunos que sempre recebem essa ajuda têm médias menores que os demais".
Neste exemplo, quais seriam as duas variáveis correlacionadas?
A: ajuda dos pais
B: médias nos boletins
Assim, quando A aumenta, B diminui, ou seja:
Frase 1: quando os pais ajudam mais, as médias diminuem.
É realmente uma estranha equação. Para Menezes, ainda segundo a reportagem, "esses dados podem estar mostrando que os pais, em vez de orientar, estão fazendo a lição de casa pelo filho".
Esta é uma interpretação. Haveria outras dignas de menção?
Significados alternativos
Vamos, então inverter A e B, já que se trata de uma correlação.
A frase 2 seria: quando as médias diminuem, os pais ajudam mais.
Não sei para vocês, mas para mim soou bem melhor ao cérebro.
Parece algo mais próximo do que se entende por uma relação entre pais e filhos. Alguns poderiam contra-argumentar dizendo que nas condições precárias do Brasil as relações familiares estão desta ou daquela forma destruídas etc. Mas, segundo a reportagem, Menezes encontrou esta correlação mais intensa nas escolas particulares. É ali que os pais, mais escolarizados, estariam supostamente estudando para os filhos e, com isto, piorando suas médias...
São muitas as interpretações possíveis de um mesmo grupo de fatos. É preciso apontar os significados alternativos nos estudos estatísticos, visto que são tomados como algo "verdadeiro", "provado cientificamente".
O que pensaria uma mãe, afinal, ao ler o subtítulo daquela reportagem?
Informações limitadas
Um professor talvez se sentisse triste. Talvez chegasse a estas mesmas conclusões descritas acima. Ou, quem sabe, perceberia que as questões não são desse economista, desse jornal, ou daquele professor. Elas envolvem a todos nós. E ele escreveria alguma coisa aos seus amigos.
Observações metodológicas:
1. A análise feita aqui é simples como pareceu, e está sujeita a "detalhes da vida"... por isto, foram enviadas cópias a Menezes e à Folha.
2. Uma forma de detectar causa e efeito é inserir o tempo na equação. Talvez isto tenha sido feito. Seria o caso de perguntar a Menezes, então, o grau de consistência dos dados amostrais do Inep, para que pudessem ser decompostos em "fatias" ao longo do ano.
3. Chegamos, com isto, ao terceiro ponto. Os questionários distribuídos para os alunos no Saeb são realmente bastante detalhados, enfocando diversos aspectos familiares relacionados à educação. São questões de múltipla escolha, é bom lembrar. Não sabemos também, ao certo, como foram passados aos alunos.
Segundo o Inep, é recomendada a aplicação dirigida, até porque o analfabetismo funcional é grande:
"Os baixos níveis de desempenho em leitura revelados pelo levantamento anterior apontaram para a necessidade de se adotar a aplicação dirigida dos questionários."
Quanto poderíamos confiar nesses questionários? Ainda no site do INEP encontramos um texto que diz, no último parágrafo:
"Algumas informações sobre o núcleo familiar dos alunos são coletadas nos questionários por eles respondidos, e isso limita a qualidade e a quantidade das informações obtidas."
Aqui parece haver um curioso pressuposto:
Dados provenientes unicamente de questionários respondidos por alunos apresentam informações limitadas em qualidade e quantidade. Isto nos levaria a entender que os dados utilizados por Menezes são limitados. O grau deste limite permanece incerto, ao menos para leigos.
Aula 30 - Seminário
Um dos grupos não apresentou o trabalho, e outro não deu tempo.Apenas um dos grupos fizeram conforme o mandado.
Livro difícil e aula complicada.Eu, particularmente, não entendi nada..e pelo que eu percebi muita gente também não.Mas tá valendo..vamo que vamo que tá acabando =D
Aula 29 - Vídeos
Fomos todos para o anfiteatro e apresentamos os trabalhos sobre a "Indústria Cultural".Cada grupo deveria fazer um vídeo de 5 minutos explicando sobre a alienação.Muiiito bom!
O link do nosso vídeo está aí em baixo, quem se interessar, assista!
http://www.youtube.com/watch?v=7gpdYhVfSBc
Beeijos
terça-feira, 5 de junho de 2007
Por que é difícil encontrar quem saiba escrever??
O texto a seguir, sobre a obscuridade de certos escritos que encontramos nas páginas literárias de jornais e revistas, foi inspirado pela seguinte frase de Stefan Zweig, em correspondência particular, frase que "pesquei" na fabulosa biografia desse autor escrita por Alberto Dines:
"As pessoas que fazem ou falam literatura são totalmente incompreensíveis, parece-me mais um defeito da natureza do que uma virtude, mas talvez a arte tenha sido sempre condicionada por tais deficiências." [Stefan Zweig, carta a Friderike Maria von Winterniz (ex-Zweig), em 7/12/1940, citado por Alberto Dines, Morte no Paraíso: a tragédia de Stefan Zweig (3ª ed. ampliada; Rio de Janeiro: Rocco, 2004), p. 326.]
Stefan Zweig referia-se, obviamente, aos escritores como ele, romancistas ou literatos em geral, homens de letras, no sentido amplo, cuja prosa lhe parecia pertencer a um universo de referências escondidas, de significados obscuros, cuja compreensão talvez só estivesse ao alcance de outros membros da République des Lettres – que ele evitava freqüentar seja por comodismo ou timidez, seja por medo de entrar em polêmica a respeito de suas próprias convicções literárias ou a propósito do seu estilo de escrita.
Ele queria ser compreendido e amado pelo grande público e por isso buscava a concisão literária, a correção na forma, a perfeição na linguagem, a simplicidade no discurso, para que seu argumento atingisse o maior número possível de leitores. Sem deixar de ser profundo, e de fazer apelo à sua vasta cultura humanista, ele pretendia ser um escritor popular, o que requeria, obviamente, um cuidado especial com a linguagem escrita, de maneira a aproximá-la do cidadão comum, do leitor médio, do público cultivado mas não pretensioso, que refugava os maneirismos e preciosismos de linguagem de muitos dos seus colegas de pluma.
Erros primários
De minha parte, entendo que a frase de Zweig aplica-se ainda com maior acuidade e rigor ao trabalho dos filósofos, dos sociólogos, dos cientistas sociais em geral, cujo objeto de análise e de reflexões se volta para os campos mais ou menos subjetivos da organização social, das motivações políticas, das políticas econômicas; em síntese, dos assuntos humanos. Tenho encontrado, em muitos trabalhos de colegas, grandes doses de prolixidade na escrita, um desejo inconfessado de parecer sofisticado pelo rebuscamento inútil da linguagem, pela profusão nos conceitos e pela adjetivação exagerada das análises. Parece que eles acabaram de fazer um curso completo de redação obscura com um desses filósofos franceses adeptos do desconstrucionismo verbal, êmulos de Jacques Derrida e de Jean Baudrillard.
Isso pelo lado bom. Pelo lado ruim, o que mais tenho encontrado, na verdade, é a simples redação deficiente, uma linguagem caótica e rebarbativa, que por sua vez revela um pensamento desorganizado, uma confusão de idéias que passa longe do que se convencionou chamar de brain storming. Pelo lado catastrófico, então, cada vez mais deparo-me com a miséria da escrita, com uma linguagem estropiada por incorreções gramaticais, impropriedades estilísticas, quando não barbaridades ortográficas de tal monta que seriam capazes de fazer fundir um desses corretores automáticos de computador que detectam todos os erros de digitação. Mas, mesmo depois de o perpetrador em questão ter aplicado o seu corretor ortográfico informático e eliminado todos os erros de digitação, ainda sobram frases incompreensíveis, expressões sem sentido, reflexos de uma linguagem tortuosa e torturada que seria capaz de confundir o mais paciente revisor de estilo pago para fazer essa tarefa.
A pobreza da linguagem escrita no Brasil – já nem mais falo da linguagem coloquial, irrecorrivelmente contaminada pelo dialeto televisivo das novelas e programas de auditório – tem progredido a olhos vistos, acompanhando a rápida deterioração da educação no país. Acredito que não haja mais espaço, atualmente, para aqueles programas ao vivo voltados para testar o conhecimento de concorrentes sobre fatos gerais da história ou em destreza na língua escrita, que premiavam verdadeiras enciclopédias ambulantes, dicionários vivos da língua pátria. Tudo isso é passado, eu sei, mas será que não se consegue, ao menos, ter pessoas que consigam escrever ao menos num Português normal, desprovido de erros primários e de barbarismos estilísticos?
Deterioração generalizada
Não estou falando de profissionais "normais", mas de aspirantes a um título universitário de pós-graduação, que constitui a minha "clientela" mais freqüente. Tenho encontrado cada vez mais, nessas dissertações para as quais sou convidado para a banca julgadora, um tamanho volume de atentados à linguagem que penso seriamente em desistir de aceitar o convite, por mais que o título ou o tema possam me atrair. Vou pedir para ver o trabalho primeiro, antes de me decidir se aceito ou não participar. Não quero compactuar, nem que seja indiretamente, com as barbaridades lingüísticas e os atentados à boa escrita.
Não se trata de arrogância intelectual ou elitismo lingüístico, mas uma simples questão de coerência. Uma linguagem confusa, quando não incorreta, revela, antes de tudo, confusão nas idéias. Assim sendo, ao menor sinal de impropriedade redacional pode-se estar seguro de que a qualidade intrínseca do trabalho tampouco será superior ao estilo de redação. Como não pretendo deixar nem autor nem orientador constrangidos na hora da avaliação pública do trabalho, vou desistir preventivamente de participar. Acho que é o melhor que eu tenho a fazer nesta fase de deterioração generalizada da educação no Brasil.
Fica, portanto, dado o aviso. Antes de me convidar, favor procederem à revisão do português (e revisem as idéias também).
Aula 27 - Explicações
MÍDIA & RELIGIÃO
‘Entramos com a ação porque existiam comunidades extremamente negativas, inclusive incitando à morte de Edir Macedo’, disse a advogada Mônica Inglez. ‘Além de retirá-las do ar, ganhamos o direito de ter acesso às informações pessoais dos internautas, para estudarmos as medidas civis e criminais cabíveis.’
A Google tentou recorrer da decisão, afirmando que é uma empresa brasileira e, por isso, só a matriz, na Califórnia, teria condições de retirar as páginas do site. Disse também que não poderia violar direitos fundamentais ao informar os IPs (espécie de identificação digital) dos participantes de comunidades.
Esses argumentos foram rejeitados, na semana passada, pela desembargadora Maria Olívia Alves, do TJ. Ela entendeu que a Google Brasil funciona, na prática, como extensão das empresa americana e ‘suspender a decisão causaria perigo irreparável contra o bispo’.
PRECEDENTE
Apesar de a advogada Mônica Inglez afirmar que as comunidades já saíram do ar, o Orkut continua repleto de menções ao bispo. Edir Macedo é atualmente tema de cerca de 40 comunidades - para o bem ou para o mal. Entre as mais populares estão ‘Eu admiro Edir Macedo’ (com 2.397 membros), ‘Chuck Norris fuzile o Edir Macedo’ (83 membros) e ‘Edir Macedo é o Satanás’ (que conta com 66 membros).
Não é a primeira vez que os internautas terão as identidades reveladas por decisão judicial. Em abril do ano passado, a Google Brasil forneceu à Justiça de São Paulo todas as informações relativas aos usuários que criaram perfis falsos da socialite paulistana Yara Rossi Baumgart. Ela ficou furiosa quando descobriu que seu nome havia sido indevidamente inscrito na comunidade ‘Bregas Assumidos’.
‘O mais irônico dessa história é que a Google revela rapidamente essas informações quando é processada por celebridades. Quando o Ministério Público Federal pede a identificação dos internautas pedófilos e racistas, a empresa diz que não pode fazer isso’, afirmou Thiago Tavares, presidente da Safernet, entidade que combate crimes na internet. ‘Isto sim é absurdo.’"
Aula 26 - Prova Surpresa
Aula 25 - Debates
A censura do "rei": excesso ou escassez?
Roberto Carlos nunca deve ter lido Oswald de Andrade, mas usou e abusou de uma boutade do poeta: não leu e não gostou de sua biografia não-autorizada, Roberto Carlos em Detalhes, escrita por Paulo Cesar de Araújo. Mas o que era uma tirada irônica inteligente na boca do bardo modernista se transformou num caso triste e grave de censura nas mãos do compositor e cantor.
Roberto Carlos confessou, com todas as letras, em entrevista à imprensa, que se sentiu ofendido pelo que seu advogado disse que o livro contém a respeito de alguns episódios de sua vida, especialmente o acidente numa linha ferroviária que levou à amputação parcial de sua perna, uma aventura amorosa com a cantora Maysa e o final sofrido de sua última mulher.
Todos os acontecimentos são públicos. Se há uma novidade no livro, lançado no ano passado, essa novidade está no cuidado do autor em enriquecer (às vezes além da conta do equilíbrio) a reconstituição dos fatos, checando cada um dos detalhes, mesmo os ociosos, para um leitor mais rigoroso e exigente (mas nunca inconvenientes e, até prova em contrário, nem inverídicos). A biografia é um trabalho de exegese, raro no campo da música, valorizado por uma excelente edição gráfica, que deu ao livro o status de álbum, mesmo sem capa dura.
O grave da reação do famoso astro da Jovem Guarda é sua violação aos princípios da liberdade de pensamento e de expressão, que têm garantia constitucional. Para poder caracterizar os tipos subjetivos dos crimes de difamação e injúria, por ele argüidos na sua ação judicial contra o autor do livro, era preciso que o cantor tivesse pelo menos lido o livro. Indignar-se por interposta pessoa, por mais que ela seja o profissional incumbido de sua assessoria jurídica, é um desatino, uma contradição, uma impropriedade técnica.
Aula 24 - Trabalhos
Aula 23 - Votação e Debates
Depois fizemos um debate muito interessante.O André dividiu a turma em dois grandes grupos.Um dos grupos tinha por objetivo defender a mídia, e o outro acabar com a mesma, mostrando seus pontos negativos.Deu a maior gritaria, mas no fim aprendemos muito.
Pra complicar, coisa que o professor não gosta de fazer, ele inverteu os papéis.Quem havia defendido a mídia agora iria atacá-la e vice-versa.Foi muito complicado, por que primeiro defendemos e depois tivemos que desmentir tudo aquilo que havíamos falado.
Experiência única e engraçada.
Valeu a pena!
segunda-feira, 4 de junho de 2007
"A magia da literatura foi abandonada"
Será que os jornalistas esportivos jogaram a toalha? Explico a pergunta. Segunda-feira, dia melhor para as matérias esportivas, não há. Rodada completa do Campeonato Brasileiro, das ligas internacionais, Pan do Rio batendo na porta, competições de basquete, enfim, overdose de esporte. Vou lá, então, apreciar tanta diversidade de informação e conhecimento.
"No primeiro tempo, o Cruzeiro ficou abaixo da crítica e levou um passeio do Corinthians", revelava o mineiro Estado de Minas na edição de segunda, 21 de maio. Realmente, o Cruzeiro jogou muito mal e o time paulista mereceu a vitória. Passei para outro jornal mineiro, Hoje em Dia, exemplar de mesma data. "O Cruzeiro apenas assistiu ao Corinthians em campo. Palavras do próprio treinador do time mineiro, Dorival Júnior, ao avaliar os 3 a 0 sofridos dentro de casa, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro". Por fim, dou uma navegada na internet e acesso o site da Folha de S.Paulo. "Com uma defesa segura e a rapidez nos contra-ataques, o Corinthians esteve melhor em quase todo o primeiro tempo. Por outro lado, o Cruzeiro se mostrou um time lento, que facilitava a forte marcação."
Talvez os leitores já estejam acostumados com a padronização das coberturas esportivas. Pois não deveriam. O esporte é movido pela factualidade, por acontecimentos que se sobrepõem, mas isso não impede que jornalistas preparem textos com narrativas mais aprofundadas e criativas. A repetição das palavras não suscita ou agrega coisa alguma ao leitor. A função social do jornalismo, de prover criticidade, fica explicitamente em segundo plano. É como se um modelo já estivesse pronto nas redações e a cada dia fosse apenas preenchido. Falta criatividade, falta contexto, falta jornalismo.
Aula 22 - "Mundo-Cola"
Aula 21 - Diversos
Tecnologia ameaça o "pedágio" da mídia
O economista Ladislau Dowbor, consultor de diversos organismos da ONU e professor-titular no Programa de Pós-Graduação em Economia da PUC-SP, tem realizado estudos sobre economia solidária há muitos anos. Ele mantém um ativo site de informações sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e é animador de uma rede internacional de pesquisadores e profissionais que acompanham as mudanças na economia, na política e nas tendências de comportamento da sociedade globalizada. Dowbor acha que a imprensa tradicional vai continuar encolhendo inexoravelmente, até caber num nicho de poder.
O raciocínio do professor leva em conta o fato de que a conectividade aberta pela tecnologia da informação está gerando uma dinâmica de comunicações extremamente poderosa. "Vai haver uma mudança de cultura na base da sociedade, que está se espalhando de uma maneira muito mais rápida do que a gente pensa", aposta. Parte da nova mídia está sendo apropriada pelos protagonistas tradicionais dos meios de comunicação, mas a virtual infinidade de canais cria a possibilidade de que, progressivamente, venha a predominar um novo modelo, no qual a propriedade do conteúdo passa para o leitor-protagonista.
"Continuamos a ver só a mídia tradicional, jornais, revistas, televisão e rádio. Mas o conhecimento direto é extremamente poderoso", observa. Não é por outra razão que onde não há interesse pela democratização da informação tenta-se bloquear o acesso à rede, uma vez que o controle de emissoras de rádio e TV e de periódicos impressos é muito mais fácil. Nos lugares onde não há um poder político centralizador, o mercado tenta fazer esse controle, procurando dominar os múltiplos meios. No longo prazo, isso será impossível, afirma Dowbor.
Documentário SURPLUS
Escravos de Jó
Alcoolismo é uma forma de corrupção
A polêmica está no ar. De um lado os publicitários e os fabricantes de cerveja defendendo seu peixe; do outro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por impor as medidas do decreto. O Observatório da Imprensa na TV de terça-feira (29/5) debateu o tema.
No editorial que abre o programa, Alberto Dines mencionou os reincidentes escândalos de corrupção que afetam a credibilidade de um Brasil sério. E aludiu ao tipo de corrupção que o alcoolismo produz na sociedade – "corrupção do caráter, dos valores, da responsabilidade, da coesão social" [ver abaixo a íntegra do editorial]. Para Dines, o Estado tem a tarefa de regular a propaganda do álcool e do cigarro sobretudo nos meios de radiodifusão, que são concessões públicas. O apresentador disse também que em geral o programa guarda o direito de não revelar o nome de quem não quis participar do debate, mas que nesta edição havia um dado que se fazia necessário registrar: nenhum publicitário, nenhum representante de grandes redes de mídia eletrônica ou da indústria cervejeira, ou mesmo do Conar, aceitou participar do programa. A única manifestação pró-cervejeiras veio através do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que enviou uma nota que foi lida no ar [ver íntegra abaixo]. Diz o Sindicerv que a indústria e o Estado deveriam andar juntos para encontrar soluções para os problemas reais e cientificamente comprovados advindos do consumo do álcool. Um tanto quanto paradoxal.
Objetivação
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Aula 17 - Ideologia
"Maioria dos brasileiros apóia pena de morte"
Há algumas semanas, o mesmo Datafolha havia atestado o aumento da "percepção" da violência pela população, principal problema brasileiro na opinião de 31% da população.
A matéria da Folha credita o aumento da "mobilização popular e a repercussão na mídia do tema insegurança pública" ao assassinato do menino João Hélio Fernandes, em fevereiro.
Os dados das duas pesquisas Datafolha demonstram que a elevação da preocupação nacional com a violência e a aprovação maior da pena de morte coincidem com a hiperexposição do assunto na mídia.
Poder coercitivo
Mas não é só isso. Esse alarmismo midiático em torno da violência, alimentando na população o desejo daquilo que Fernando de Barros e Silva chamou de "justiça justiceira" ["Show de violências", Folha de S.Paulo, 26/3], só ocorre porque o menino João Hélio Fernandes era branco e filho de uma família de classe média.
Crianças, adolescentes e jovens morrem todos os dias nas periferias das grandes cidades brasileiras. Mas essa verdadeira tragédia é quase ignorada, porque essas crianças, adolescentes e jovens morrem nos morros, são pobres e têm a cor da exclusão. Nas palavras de Gilberto Dimenstein, são "seres humanos quase invisíveis". Essas mortes não aparecem no Jornal Nacional nem causam comoção nas pessoas.
A paz real será impossível enquanto não se mudar essa estrutura cruel e excludente da sociedade, enquanto pensarmos na paz apenas como fruto do poder coercitivo do Estado e enquanto continuarmos relegando tantos brasileiros ao esquecimento.
Aula 16 - Folga!
Aula 15 - Palestra Virtual
Desenvolvimento Tecnológico e Degradação Humana!
Foi-se o tempo em que a melhor câmera, o melhor satélite e o melhor formato de fita eram condições indispensáveis para que tivéssemos um jornalismo de qualidade. A internet trouxe a rapidez e, com ela, um novo conceito de qualidade para o jornalismo.
Qualidade estética acaba ficando em segundo plano quando o importante é o tipo de informação e a maneira como temos acesso a ela. A TV de plasma pode ter milhões de cores e pontos de definição, mas continua sendo antiquada e estática como a TV convencional. As tecnologias do futuro são as portáteis e é essa tendência que faz com que telefone celular, câmara de fotografar e gravar, palm top e aplicativos se unam num só aparelho. Essa convergência é um sucesso.
Cada vez mais pessoas estão sendo atingidas por essas novidades. O uso do MP3 player, do MP4 ou dos iPods são provas incontestáveis da popularização desses eletrônicos. Aparelhos infinitamente mais interativos que a TV ou o jornal e que, mesmo carregando arquivos de áudio ou vídeo compactados, fazem a alegria dos consumidores. A receita para desfazer esse aparente paradoxo é a interatividade e a portabilidade dos conteúdos.
No jornalismo, esse movimento não é menor. A visão de que a qualidade estética atrai o espectador vai ficando para trás. Com pessoas comuns sendo capazes de registrar imagens e sons com seus celulares, o espetacular deixou de ser monopólio da mídia e passou às mãos de cada cidadão.
Certo...concordo com a tecnologia, com o avanço e a capacidade do ser humano de criar coisas novas.Mas onde vamos parar com isso?? Não adianta apenas criar..precisamos mais que tudo é sermos humano, no sentido de usarmos essa inteligência que possuímos para ajudar o próximo.Estamos pensado muito no lado "tecnológico" e pouco no lado "humano" dos seres vivos.Acaabaremos em pouco tempo com tudo que possuímos e construímos.Pensem nisso!
Comentem!
Beijos
O "direito à vida" na imprensa.
Mas foi sua sugestão de convocar um plebiscito – a exemplo daquele realizado em Portugal – que chegou à grande imprensa cercada de polêmica, sobretudo porque acompanhada da aprovação, na Comissão de Constituição de Justiça do Senado, de projeto de lei que prevê a realização de cinco consultas populares sobre outros temas, como a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Toda a argumentação de Temporão a favor do plebiscito foi feita partindo de um discurso de defesa do aborto como uma questão de saúde pública.
O aborto é um tema da pauta do movimento de mulheres a partir do final da década de 1970. Desde o "nosso corpo nos pertence" já houve diversas abordagens para a defesa da sua descriminalização – uma delas, a de que se os homens engravidassem o aborto não seria crime, foi reproduzida pelo ministro da Saúde em sua entrevista ao programa Roda Viva que foi ao ar na TV Cultura na segunda-feira (16/4/). Temporão talvez seja o primeiro homem público a defender um debate sobre aborto de forma tão consistente na política brasileira.
Em busca de explicar o inexplicável..
Uma pergunta que sempre incomoda – ou deveria incomodar – é aquela que busca a resposta de como populações inteiras foram coniventes com os desmandos e as atrocidades de um regime totalitário. O medo da repressão, sozinho, não é uma explicação plausível. Ele explica a omissão, mas não a delação sistemática de vizinhos, amigos e companheiros de trabalho. Uma, entre outras tantas explicações, diz respeito ao objeto comum de todos os artigos neste sítio digital: a mídia.
Logo após a Primeira Guerra, surgiram os primeiros estudos e, conseqüentemente, as primeiras teorias da comunicação. Estas procuravam compreender o alcance e o efeito dos meios de comunicação de massa na organização social e na psicologia dos indivíduos. É o período que ficou marcado pela metáfora de uma agulha hipodérmica ou de uma bala mágica que inoculava conteúdos que não eram questionados por uma massa indistinta e passiva.
É deste momento histórico, também, o famoso paradigma informacional da teoria matemática de comunicação formulada pelos engenheiros norte-americanos Claude Shannon e Warren Weaver. A informação percorria, segundo o modelo, um trajeto unidirecional e linear até seus receptores inativos. O conceito de massa era o mesmo descrito pelo francês Gustave Le Bon no século 19, ou seja, um degrau abaixo da racionalidade mediana, um amontoado de gente histérica, manipulável, selvagem e com características emocionais femininas.
terça-feira, 17 de abril de 2007
Aula 14 - Roubo às cegas
Uma das aulas mais interessantes que tivemos, na minha opinião, foi essa.Fizemos uma reflexão pesada sobre a realidade em que vivemos atualmente.
Começamos a debater sobre as tecnologias e chegamos a um clássico exemplo, dominador, formador de caráter e princípios, a televisão.Essa nada mais é uma das maiores invenções do ser humano, e que sem percebemos, nos roubam.
Nunca existe apenas uma verdade, pois a cultura ainda está em desenvolvimento.O que pode ser verdade hoje, amanhã poderá ser considerado errado.É como se diz, "O mundo não é.O mundo está sendo"...àqueles que entendem o mecanismo do mundo e sua forma de agir na vida dos seres humanos, têm liberdade de intervir.Aqueles que nada sabem, e não procuram saber, nunca poderão opinar sobre o que seria ou não melhor para a sociedade.
Muito interessante, e que eu nunca havia parado pra pensar, é o verdadeiro conceito de escola.A escola foi criada para atender às necessidades artificiais criadas por nós, essas necessidades foram criadas para justificar a existência da escola.
Debatemos sobre a mais valia, os problemas atuais da cana-de-açúcar e sobre comécio e capitalismo.
Por fim, o André nos explicou sobre as três formas de transformar o mundo, que na verdade são três signos.
São eles:
-Ícones: É supostamente o signo que representa uma coisa, por exemplo uma foto.Não é a pessoa que está lá, e sim uma semelhança da pessoa.
-Índice: É o efeito da coisa.Por exemplo, a árvore balançando..é vestígio de chuva se aproximando.
-Símbolo: É arbritário. Precisa de uma convenção para se aceito, como por exemploa palavra "cadeira", que nomeia o objeto..não guarda nenhuma relação de semelhança.
Bom..é isso aí.Espero que tenha passado claramente o que aprendemos nesse dia, já que os assuntos foram bem variados.
Comentem!
Beiiijos
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Aula 13 - Você é uma invenção!
Inacreditável a forma que o ser humano fica quando mexemos com o seu lado oculto.
Nós, alunos, não queremos acreditar em nada que o André fala na sala de aula.Texto absurdamente confuso, palavras estranhas e conceitos errados.Chegamos a esse mundo acreditando e sendo induzidos a acreditar só em determinadas coisas que dizem "ser parte do mundo" e "real cultura e crença" da espécie humana.
Ultimamente, não ando acreditando em nada, como se eu fosse uma alienada, que nada vê, nada crê e nada quer saber.
Vamos para o post exemplar de hoje.Se tudo é invenção, esse post é invenção, meu pc é invenção, os comentários são invenções e você aí, do outro lado da tela, também é invenção..ou seja, nada existe, nada é verdade, e tudo que nos fizeram acreditar até hoje não se passa de invenção da mente do ser humano para conseguir sobreviver no mundo.
É assim que o André argumenta para poder explicar o seu "magnífico" texto.Não sei se acredito nele também..como disse, acredito em mais nada.
Porque família existe?? Simplismente por que nós a criamos.E religião, por que existe?? Porque precisamos dela por necessidade de crermos em algo e tocarmos a nossa vida, e pensarmos assim que não importa o que estamos fazendo, lá em cima tem um Deus superior olhando por nós.E o governo??Ahhh, o governo é criado por nós..e por que?? por que existe os mais ambiciosos parar tomar o poder e governar o mundo.
O mundo é um lugar totalmente incompreensível, onde nós não existimos, nada existe e tudo é criação.Só não entendo agora qual seria a razão de estarmos vivendo, mas tá bom!
A aula de hoje foi mais uma daquelas, onde ninguém entende nada, todos revoltam e vira a maior muvuca na sala de aula!
Ahhh gente!Lembre-se, sabor é cultural, assim como o cheiro e tudo que você faz, pensa e vive!E não se esqueçam, tudo é invenção, até o livro dos "Maias" que adotaram essa filosofia interessantérrima!
Revoltada??? Não! Apenas assustada!
Comentem!
Beijos
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Aula 12 - O mundo é real??
Todos nós sabemos que religião não se discute de forma alguma.Um assunto polêmico, no qual cada um quer defender seu ponto de vista e colocar suas crenças acima de qualquer coisa.
Não sabemos de absolutamente nada que acontece no mundo, o que é real ou o que é criação humana.A partir dos "conceitos" que o prof. André passou, tudo que existe no mundo, supostamente seria criação do homem, tudo seria invenção humana para podermos acreditar em algo e firmar nossa idéia de futuro no que acreditamos.
Eu nunca fui e acretidar em Deus ou tudo aquilo que se dizia ser religião.Com o passar do tempo e as necessidades surgindo, percebi que teria que me apegar em alguma coisa para poder solucionar os meus problemas, foi quando comecei a frequentar a igreja católica.É nesse e outros aspectos que digo, como foi ressaltado na sala também, que o ser humano criou a religião para se apegar em algo, numa crença e assim poder suportar os problemas, as necessidades e as dores, como a perda de uma pessoa querida.
Outros assuntos que foram comentados no decorrer da aula foi sobre tradição, pelo fato dela nunca ser milenar e sim criada pelos homens.Um exemplo disso, é se pararmos pra pensar nas regras do que seria supostamente certo ou errado.Uma atitude que não seria corretamente avaliada na década de 60, hoje em dia já se tornou algo considerado certo.É assim, que podemos dizer que o homem muda suas regras, crenças, conceitos, teorias e ditados de acordo com sua necessidade.
Outro fato interessante que podemos parar pra analisar é o conceito de "Música de raíz", que todos dizem serem músicas antigas..mas quais seriam as raízes dessas músicas?? =/
Assim como a religião, tradição e crença, a arte, Deus, a ciência, as regras e tudo que rege o mundo é SUPOSTAMENTE criado pelo ser humano.Da mesma forma que dizemos que o ser humano criou tudo, podemos estar errados e dizer que ele não criou nada.
Nunca teremos certeza de nada, nem do que representamos na terra, nem se fazemos parte de um ciclo interminável.Surge a dúvida, será que nós bebemos a água porque precisamos dela ou será a água que nos "bebe" num ciclo em que ela sim precisa de nós???
O mundo é assim..cheio de incertezas e dúvidas.Quem um dia poderá explicar quem foi Deus e o que ele fez por nós?? Tudo está dentro de nós mesmo e do que pensamos existir ou não.
Eu tô amando essas discussões e descobrir esse outro lado de enxergar o mundo! =D
Comentem ^^
Beijooss
sexta-feira, 30 de março de 2007
Aula 11 - Cultura: Um conceito antropológico
terça-feira, 27 de março de 2007
Aula 10 - Fotonovela
quarta-feira, 21 de março de 2007
Aula 9 - Seminário Parte 4 - Fim
sexta-feira, 16 de março de 2007
Aula 8 - Seminário Parte 3 - Again!
quarta-feira, 14 de março de 2007
O PAPA E A MÍDIA
Em discurso ao departamento de comunicações do Vaticano, na sexta-feira (9/3), o papa Bento 16 pediu que a mídia promova os valores familiares e criticou a internet e a influência muitas vezes "destrutiva" da televisão sobre os jovens. O papa concordou que a mídia traz grandes benefícios para a civilização, mas completou que, ao mesmo tempo, "muito do que é transmitido de diversas formas para os lares de milhões de famílias em todo o mundo é destrutivo".
Bento 16 afirmou ainda que a mídia tem um papel primordial na formação da cultura e que este poder está sendo transferido do meio impresso ao eletrônico, controlado por "poucos conglomerados multinacionais cuja influência ultrapassa todas as fronteiras culturais e sociais". "Eu apelo novamente aos líderes da indústria midiática para que aconselhem os produtores de mídia a preservar o bem comum, a conservar a verdade, a proteger a dignidade humana individual e a promover o respeito pelas necessidades da família", concluiu o papa. Informações da Reuters [9/3/07].
Bom pessoal..peguei essa reportagem no Observatório da Imprensa porque achei muito interresante o assunto, e polêmico também.É óbvio que não teria como o ser humano viver hoje sem a tecnologia que existe.A melhor forma de contornar a situação seria rever a programação, e fazer algumas mudanças, como o próprio Papa disse, que seja para o bem comum e não para a divisão da sociedade.
Ótima reportagem =)
Comentem!
Aula 7 - Seminário Parte 2
terça-feira, 13 de março de 2007
PROFISSÃO DE RISCO
Por Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler em 13/3/2007
Mais de mil jornalistas e assistentes de mídia morreram pela profissão na última década, de acordo com dados de um relatório divulgado pelo International News Safety Institute (INSI), com sede em Bruxelas. A maioria dos mortos é de homens tombados em seus próprios países, e apenas 9% deles eram freelancers. Quase a metade foi atingida por tiros. Apenas uma em cada oito mortes levou a processos legais. Iraque e Rússia foram apontados os países mais letais para jornalistas.
Segundo o presidente da agência Associated Press, Tom Curley, o relatório revela como se tornou perigosa a busca pelas notícias e quão insignificantes são os esforços por justiça pelos profissionais que são ameaçados e perseguidos enquanto tentam manter o mundo informado. "Uma cobertura justa e precisa é cada vez mais necessária, mas os riscos que correm aqueles que a buscam são maiores do que nunca", afirma.
Números crescentes
A Rússia recebeu destaque no estudo pela crescente lista de jornalistas assassinados. A execução de Anna Politkovskaya, no ano passado, chamou a atenção mundial. "Eu acho que temos um grande problema na Rússia", diz Rodney Pinder, diretor do INSI. "Nós temos outro jornalista que morreu há alguns dias em circunstâncias misteriosas, e se estamos desconfiados, quem pode nos culpar? Treze jornalistas morreram na Rússia desde que [o presidente Vladimir] Putin chegou ao poder, e ainda não houve uma condenação".
O estudo englobou dados de janeiro de 1996 a junho de 2006. O INSI é uma junção de organizações de mídia, grupos em defesa da liberdade de imprensa, sindicatos de jornalistas e ativistas humanitários. A organização é dedicada à segurança de jornalistas e equipes de mídia, que incluem profissionais como tradutores, técnicos e motoristas, entre outros. Informações de Paisley Dodds [AP, 6/3/07].
segunda-feira, 12 de março de 2007
Aula 6 - Seminário Parte 1
Começaram na aula 6 a primeira parte das apresentações do trabalhos do livro "O Corpo Fala"..
O primeiro grupo foi o meu, com o Capítulo 3, "Perceber em vez de olhar". Pagamos o maior mico com uma propaganda do Shampoo Nervoso, coreografando a música da Família Adams e contávamos .."É o shampoo nervoso que deixa o cabelo seboso, ele é gorduroso e tem um preço cabuloso".A intenção da propaganda e relacionado ao nosso capítulo é mostrar que você não pode ir muito pela embalagem e sim utilizar o produto e depois sim julgar sua eficiência.Adoreeeeeeei a apresentação e mais feliz ainda de todos terem gostado.
O grupo seguinte teve uma apresentação bem legal também, usando voluntários da turma.
Beiiiijos
Linguagem corporal na hora da conquista
Cruzar ou descruzar os braços, inclinar o corpo para frente e arrumar os cabelos incessantemente não são sinais que devem passar desapercebidos. Todos esses gestos querem dizer algo, por mais que a boca diga outra.
Para entender melhor, analise os seus próprios sinais. Imagine a seguinte situação: você está curtindo uma festa com suas amigas quando um mala gruda e força a barra por um beijo. Se você estiver sentada, certamente deixará as pernas voltadas para fora da mesa, como se fosse fugir a qualquer momento. Seu corpo certamente estará inclinado para o lado oposto de onde ele estiver. Isso é linguagem corporal e ao contrário do que todo mundo pensa, é muito mais fácil do que se imagina.
Preparamos um mini-guia com alguns macetes sobre a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. As dicas são do livro O Corpo Fala, de Pierre Weil e Roland Tompakow, da Editora Vozes.
Muito interessante essa reportagem que eu achei no site http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI519452-EI4788,00.html falando sobre linguagem corporal na hora da conquista.A maioria das pessoas se interessam em analisar o "parceiro" na hora da conquista pra perceber se ele está afim ou não.Aprendam um pouco mais com essa reportagem.